Artigo sobre Transtorno Alimentar
A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS E DA INTERNET NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES

A pesquisa do efeito da mídia social e da internet nos transtornos alimentares mostra que a situação é preocupante, particularmente no caso dos jovens.
A obsessão pelos padrões de beleza perfeita, que são frequentemente apresentados por influenciadores e celebridades, gera baixa autoestima corporal e inicia comportamentos alimentares indesejados.
O desejo de concretizar o ideal muitas vezes irrealizável da beleza leva a comparações e julgamentos excessivos e à formação de doenças alimentares, como anorexia e bulimia.
A OMS diz que 4,7% da população brasileira sofre de distúrbios alimentares, número que chega a 10% entre os jovens, o que mostra a urgência de resolver a questão. Os principais aspectos envolvem a relação entre a falta de autoestima corporal e os distúrbios alimentares, a prevalência negativa na auto imagem das pessoas provocada pelas redes sociais e a pressão para se enquadrar em padrões corporais.
A autoimagem sempre sob pressão, reforçada pelas permanentes comparações com os outros, pode levar uma pessoa à disfunção sobre seu próprio corpo, contribuindo na sua vez para distúrbios alimentares e risco de saúde mental na forma de ansiedade e depressão. Por exemplo, a pesquisa de Souza e Lima apresenta os efeitos nocivos das redes sociais na saúde mental, estabelecendo a ligação existente entre o uso dessas redes sociais e a aparição de distúrbios psicológicos que afetam a competência e a vida social.
Por outro lado, a visualização de conteúdos editados e remodelados naquelas plataformas cria um padrão de beleza impossível, fazendo com que a pessoa se sinta é oprimida por essas expectativas. É especialmente nocivo, porque a adolescência é praticamente o momento formador da autoimagem e da resiliência mental.
No futuro, será necessário gerar, em maior medida, a consciência a respeito dos perigos ligados ao uso das mídias sociais e da exposição às imagens corporais irrealistas. De onde, a educação sobre a imagem do corpo precisa ser reforçada, utilizando-se de sala de aula e da comunidade. Por outro lado, a presença de tais temas como imagem do corpo, autoestima e saúde, pode ser um passo significativo na tecnologia digital, fornecendo, assim, recursos para que os estudantes naveguem digitalmente. Um outro fator, poderia ser que as plataformas digitais das mídias sociais devem fazer parte do processo de seleção.
Elas devem instituir políticas sobre a divulgação de conteúdo, o anúncio das postagens relacionadas às imagens verdadeiras e às diferentes formas, que possam promover a imagem do corpo, é o passo seguinte para a criação de bem-estar saudável na rede. Um exemplo das mídias sociais que mais afetam a saúde mental é o Elas devem instituir políticas sobre a divulgação de conteúdo, o anúncio das postagens relacionadas às imagens verdadeiras e às diferentes formas, que possam promover a imagem do corpo, é o passo seguinte para a criação de bem-estar saudável na rede. Um exemplo das mídias sociais que mais afetam a saúde mental é oInstagram, especialmente para os adolescentes, e que requer uma urgência, no trabalho de conscientização sobre o uso crítico dessa tecnologia. Isso não é tudo, a colaboração entre os profissionais de saúde, educadores, pais e representantes do marketing é crucial para construir um ambiente que deveria assegurar a segurança. Finalmente, iniciativas como as oficinas sobre consciência e grupos de apoio são facilitadores que permitem às crianças a criar uma relação saudável com sua aparência. tal como está, as melhorias poderiam ser realizadas para eliminar os influenciadores que promovem os padrões de aparência “irreal”.
A habilidade de discernir entre informações "verdadeiras" ou "falsas" revela-se primordial. Tal capacidade pode abranger a desconfiança daquilo que se percebe, a origem do que é consumido ou remover mensagens que possam demonstrar fontes relativas a informações relacionadas à saúde, em contrapartida a padrões superficiaisde beleza.
A mudança cultural não irá se concluir sem que os jovens se tornem positivamente associados com os alimentos que ingerem, até que possam encontrar a alegria e a realização fora das limitações do que é exigido pelos padrões estéticos da sociedade. Esta mudança deverá ser o resultado do esforço coletivo da sociedade, da mídia, da educação e da saúde, para que possamos construir esse futuro.
Somente desta maneira estaremos aptos para criar um ambiente mais saudável e acolhedor.


